Sussurros da Alma em Folhas Brancas

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Olho para meus sentimentos acumulados, que já entenderam que não possuem espaço no mundo racional e pragmático de hoje, e se resignam a colocar sua voz em folhas. O compromisso com a escrita permanece inabalável, mesmo que o fluxo do aprendizado se desvie em seu curso, jamais perdendo a direção. Resta recuperar a imersão total no processo criativo e adaptar-se às novas realidades do mundo.

Enfrento o medo da página em branco, mesmo quando a escuridão me rodeia. Trazer os pensamentos para fora de forma natural nutre minha linguagem. Assim, busco a pureza da minha voz, aquela que não se submeterá aos filtros artificiais de beleza.

Minha voz pode estar silenciada para o mundo exterior, mas minhas ideias ultrapassam o não dito e se tatuam nos registros do inconsciente coletivo. Imagens florescem quando a aflição é aceita diante do não saber. Não adiarei minha jornada por causa da polidez excessiva. Aceito meu lugar de constante movimento, aceito o chão que me ensina e aceito o fazer livre das recompensas externas, apenas sendo.

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